domingo, 28 de fevereiro de 2016

52 - O grande dia

 Se eu disser que contei as horas para sair com o Clark eu estarei mentindo fervorosamente, porque na verdade eu contei cada interminável minuto, até que finalmente chegou o grande dia (na verdade era só esperar o dia seguinte). Coloquei uma roupa de acordo com o ambiente que iria visitar, é claro. Preferi encontrá-lo lá e quando avistei fiquei admirada, o lugar por fora em si já é encantador, ainda mais com as flores em seu ápice de esplendor (ah meu Deus, estou ficando romântica demais).




 Não demorou para que o encontrasse, ele já estava lá, minhas mãos começaram a suar novamente, eu tentei disfarçar discretamente, porém ele pareceu preocupado
- Você está bem? Quer voltar para casa? - Ele disse enquanto pegou com gentileza a minha mão, senti uma leve pressão no meu pulso e logo em seguida seu dedo roçou para cima e para baixo, agora sim minha pulsação acelerou  de um modo assustador. Eu até concordaria em voltar se ele quisesse me levar para a sua casa, e não à minha.




 - Eu estou ótima Clark, e não vim aqui para uma avaliação médica, sei perfeitamente o que estava fazendo, puxei minha mão devagar, mas segurei as pontas dos seus dedos um pouco antes de largar sua mão. Esse breve contato fez com que eu sentisse algo estranho em meu peito, um sentimento que eu nunca tive antes e confesso que fiquei assustada. Acredite, aquilo nunca havia acontecido antes.




 Começamos olhamos quadros e esculturas, algumas estranhas, o que nos fez rir um pouco. Estar com o Clark depois de um tempo pareceu algo tão natural que esqueci o meu nervosismo. Sentamos depois e começamos a conversar bem descontraído, ele estava transmitindo uma sensação tão agradável. Assim que tem que ser, somos amigos antes de qualquer outro tipo de sentimento que eu possa ter alimentado por ele, adoro ficar em sua companhia seja como for.




No final do passeio já havíamos visto tudo o que tinha para ver, mas continuamos ali e ele começou a mostrar algumas fotos de seus pais e do passeio, sem perceber estávamos bem perto, perto o suficiente para perder o foco novamente, digamos mais um pouquinho e daria para apoiar minha cabeça em seu ombro, mas vi algo interessante. Ele logo mudou, mas eu fiz ele voltar.
- Nananananão, pode voltar. São vocês? Olha que gracinha. Ele ficou um pouco sem graça, mas respondeu.
- Minha mãe me mostrou umas fotos de quando éramos crianças, gostei dessa e tirei uma foto da foto. - Ele lindo desde sempre e a Juh, bem... engraçadinha com seus óculos com armação da vovó. 

2 comentários:

  1. Respostas
    1. Quando desocupar das suas obrigações pede uma pizza pra nós, estou morrendo de fome.

      Beijos querida

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